Sunday, September 10, 2006

Esbórnia !

A INTERMINÁVEL BLASFÊMIA EVANGÉLICA NA POLÍTICA: Sai Satanás!
(Caio Fábio)

----- Original Message -----
From: A INTERMINÁVEL BLAFÊMIA EVANGÉLICA NA POLÍTICA: Sai Satanás!
To: contato@caiofabio.com
Sent: Saturday, September 09, 2006 7:35 PM
Subject: O senhor responderia a este e-mail?

Caio,Graça e Paz!

Tenho enviado alguns e-mails para você e, infelizmente, não tenho conseguido resposta. Mas tudo bem, o senhor deve ter muitos e-mails para ler.

O e-mail abaixo, foi enviado por mim mesmo para alguns líderes evangélicos. Pastores que são muito bem conhecidos no meio evangélico. Como pode ver, esta é a terceira tentativa que faço para obter uma resposta. Como critério enviei o mesmo e-mail com mínimas alterações para alguns destes pastores, como: Silas Malafaia, Jabes Alencar, Jorge Linhares, Bispo Hernandez, Senador Marcelo Crivella... Aguardei uma semana pela resposta, não conseguindo, reenviei o e-mail com algumas atualizações. Por isso esta é a terceira tentativa e, por sinal, a última.

A minha pergunta para o senhor é simples. Se o senhor recebesse um e-mail desse, o senhor responderia? E por quê?

Abaixo segue a íntegra do e-mail enviado:
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Graça e Paz, Pr. Xxxx!

Este é o terceiro e-mail que lhe envio na tentativa de saber sua opinião sobre os fatos que aqui apresento. Como está no campo Assunto, este é o último. Neste, como no outro, fiz algumas atualizações.

Tenho visto e ouvido falar sobre muitas coisas provenientes dos bastidores do meio evangélico. Não é preciso ser nenhum 'expert' pra perceber que há algo muito ruim por trás dos púlpitos (graças a Deus não de todas as igrejas).

Sou evangélico há mais de 10 anos e é só observarmos para ver como as pregações mudaram, como o foco mudou, ou desfocou. Igrejas cada vez mais crescem em números... financeiros (patrimônios). Cada vez mais, maiores templos são erguidos no discurso unânime que "Deus merece o melhor".

Igrejas pseudo-evangélicas têm se levantado em nome de Deus como a própria Universal do Reino de Deus (ao menos em minha opinião), que hoje, até partido político tem. Escândalos envolvendo políticos evangélicos têm ecoado aos quatro cantos e, infelizmente, já não há mais diferenças entre "o que serve e o que não serve a Deus" (ou eles não servem a Deus?).

Dos 18 políticos da Universal, 17 estão envolvidos no esquema das Sanguessugas. Sem falar em outros pastores de outras denominações e membros como o próprio Cabo Júlio daqui de Minas Gerais.

Edna Macedo é irmã do Bispo Macedo e, segundo relatório da CPI das Sanguessugas, recebeu propina da Planam inclusive na conta do próprio filho. Marcelo Crivella, sobrinho do Edir Macedo, e que é candidato ao governo do Rio de Janeiro e, apóia e recebe apoio do Lula. Como pode? Lula também recebeu apoio de boa parte das lideranças evangélicas nas eleições de 2002 (nestas eleições ele tem o apoio da Assembléia de Deus e da própria IURD, além de outras), inclusive do Pr. Silas Malafaia que, com a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social pelo Presidente, virou conselheiro do Lula. Indicado pelo Pr. Silas Malafaia, hoje ocupa a cadeira de conselheiro em seu lugar o Pr. Jabes Alencar, tendo como suplente o Pr. Fadi Faraj. E aí lhe pergunto: Pra quê? Por quê?

Se homens como o Pr. Silas, Jabes, Fadi, Macedo ou Crivella lideram um grande número de pessoas é por causa das pregações em nome de Deus. Ou estou errado? Com boa hermenêutica cativam a atenção de seus ouvintes tornando-se famosos no Brasil e inclusive no exterior. Qual o objetivo da conversão de uma pessoa ao Evangelho? Salvação ou aumento do poder de influência, de seus lideres, na sociedade?

Sendo o senhor uma pessoa de destaque no meio evangélico, o que tem a dizer? Qual a sua opinião em meio a isso tudo? Os evangélicos (em boa parte) estão se embriagando com o poder?

Hoje a Universal troca seus políticos porque os atuais deixaram transparecer seus vícios, mas não os trata. Talvez porque teriam muitos doentes pra pouco espaço mesmo sendo detentora de vários terrenos e imensos templos espalhados no Brasil e no mundo.

O senhor é um dos pastores evangélicos que mais vende livros, tendo assim uma influência muito grande neste meio. Diz-me pastor: o que mudou se a Palavra é imutável? Os corações se corromperam? A consciência? Há retorno? Há desejo de retorno?

Eu poderia escrever mais... O André Valadão exige que tenha no mínimo 3000 pessoas num evento que ele for cantar além de exigir a exclusividade da venda de produtos. No último dia 04 a justiça bloqueou bens do casal Hernandez: Mansão em Boca Raton avaliada em US$ 495 mil, fazenda em Mairinque, comprada pela igreja, por R$ 1,8 milhões e outra localizada em São Roque. O surpreendente é que apesar de terem metido a mão nos cofres dos dízimos e das ofertas da Renascer, o casal Hernandez continua com prestígio no meio evangélico. No evento que aconteceu em Portugal e terminou no último dia 02, lá estavam eles 'pregando a palavra'. Só não sei qual palavra?

Sinceramente Pr., conhecer as mazelas do meio evangélico não é algo agradável. A parte boa é que quanto mais sei dessas histórias, mais me dedico a estudar a Palavra. E sabe por quê? Porque não quero ser levado pelo vento, porque não quero participar da doutrina dos fariseus, porque quero viver o verdadeiro Evangelho, porque quero viver na Graça que Jesus abundantemente derrama sobre nossas vidas.

Talvez a grande pergunta que fica em meio a isso tudo é: Qual o objetivo deste e-mail? Pois vou lhe contar. Na vida sempre temos duas escolhas. Ao tomar conhecimento de todos estes fatos eu poderia ficar calado no meu canto ou poderia fazer o que fiz: perguntas.

Quando ainda não existia o protestantismo, a igreja/homens também se embriagaram com o poder e foi necessário surgir um "louco" para romper com todas as loucuras criadas. Este protesto nos rendeu o codinome: protestantes. Mas hoje não há mais o que protestar. No caminho que estão os evangélicos têm sido a própria causa do protesto. O vírus se propaga rapidamente, não?

Permita-me continuar sendo sincero com o senhor O show business gospel precisa continuar. Amanhã novas notícias nauseantes surgirão nos jornais... mas tudo bem... "o pastor é show".

Entendo e continuarei a entender que o senhor é um homem com muito trabalho, no entanto gostaria que me respondesse este e-mail de próprio punho (mesmo sendo digitado).

Aguardo sua resposta

"Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes"
(1º Coríntios 1:27)
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No mais, Caio, que o senhor continue abençoando sua vida.

Um grande abraço

Att

Riva Moutinho
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Querido Riva: Graça e Paz!

Eu disse semana passada que não tenho nada mais a dizer acerca da “Igreja Evangélica”. Sim, porque quando encontrei Jesus, foi a Jesus que encontrei, e não a igreja, qualquer igreja, por isto jamais tive interesse em qualquer envolvimento institucional com a “igreja” — fossem os presbitérios, os sínodos, os supremos concílios, e todas as demais instancias de poder denominacional; e a política nem se fala.

Os convites vinham de todos os lados e de todas as denominações, e eu conto em uma mão as vezes em que aceitei falar neles. Na Igreja Presbiteriana, à qual estive ligado por um fiapo como ministro (apenas lia meu relatório uma vez ao ano, e nem ficava para qualquer que fosse a reunião, pois minha alma não conseguia conviver com o ridículo associado à falta de qualquer propósito que não fosse a vaidade de medíocres) — aceitei, em meio há cerca de três convites para encerrar a reunião do Supremo Concílio, apenas um deles, em 1998. E apenas atendendo um apelo de meu amigo Reverendo Guilhermino Cunha. And that was it!

Quanto à política, me convidaram para tudo e me ofereceram tudo. Se oferecem a eles, imagine o que ofereciam a mim, diante de quem, naqueles dias, e do ponto de vista da respeitabilidade e do interesse que eu provocava, esses carinhas não passavam de camelôs na esquina. Mas eu nunca tive uma só coceira. Sabia que se me envolvesse com política a Palavra já não seria pura em minha vida, sem falar que seria um estelionato.

Quiseram me candidatar à Presidente, à Vice-Presidente, à Senador, à Governador, à Prefeito, etc. E saiba: minhas chances, se eu tivesse estomago e nenhum escrúpulo, seriam imensas — pois sei que me sairia melhor do que todos eles — do Lula aos demais. Sim, pois são fracos e insensatos; e não têm preparo nem mesmo para dizer o que pensam.

Essa moçada “evangélica” que você mencionou é venal, corrupta e interesseira. Já conheci a quase todos eles, anos atrás (o cacófato é intencional: anos atrás) vendidos para qualquer que fosse o esquema de poder.

O Lula! Ah, a meu Deus! O Lula! — de mim tem apenas orações, mas voto, NUNCA MAIS.

Enquanto eu e o Robinson Cavalcante éramos os únicos amigos de expressão pública que ele tinha (1989-90 - em diante) — tanto o Robinson quanto eu nos tornamos objetos de pilheria por parte dessa mesma moçada que fosse citou. Sendo que o Robinson, como tinha infinitamente menos influencia no todo do que eu, foi poupado, sobrando pra ele apenas uma criticas. Eu, todavia, fui objeto de inúmeras charges no Jornal da Universal, e de quase todos os demais grupos. Sem falar que as Valises de Nada (ou Malas) e outros Sacos de carregar...—não perdiam nenhuma oportunidade distante de mim, fisicamente, a fim de dizerem alguma coisa; e isto apenas porque eu conversava com o Lula e com inúmeros outros políticos, mas sem jamais ter qualquer vinculo com eles, e sem deles jamais ter recebido qualquer coisa.

Todos os que você citou, sem exceção, na minha frente, inúmeras vezes, me diziam que ser amigo do Lula “queimava”, pois o Lula não tinha futuro. Eu, entretanto, nunca tive nenhum interesse político no Lula. Jamais. Era apenas amigo dele.

Quando ele, Lula, me envolveu na história do Cayman (pois ele, Bené e Dirceu é que foram os que apelaram insistentemente para que eu dissesse o que o Lula mesmo ficou sabendo na minha sala, e pela mesma pessoa que me havia contado, quase um ano antes, sem que eu nada tivesse dito a ele, Lula, ou a quem quer que seja o que havia ouvido) — botou a Bené de plantão, ligando, ligando, ligando... — e todas as noites chorando e dizendo: “Meu pastor! Arranja isso pra gente! O Lulinha está perdido em isso! O senhor é nosso amigo!” (Tenho tudo gravado!) — Sim, até ali eu nunca havia dado a menor chance aos políticos. Tenho uma história de mais de 30 anos como minha testemunha.

Antes de ser Presidente da Associação Evangélica Brasileira, pessoalmente já havia escrito inúmeros manifestos acerca do “Voto Evangélico”, e já era o inimigo público número desses artistas do estelionato, do mimetismo camaleônico, e da total venalidade.

Você se converteu já depois que eu havia saído do cenário, daí estar me escrevendo estas coisas, pois, caso tivesse vivido antes no meio, saberia que minha contribuição está dada faz décadas.

E mais: a coisa, neste aspecto, não está pior. Está igual. Apenas mais escrachada. O “casal” referido tem que ficar grato que foram apenas essas besteirinhas que descobriram, pois, digo na cara deles que são ladrões e corruptos, e que usam da boa fé do povo faz tempo. Eles têm medo de mim! Eles e os demais!

Eles vendem a mãe por tais projetos de enriquecimento fácil. São sepulturas invisíveis. São como o portão da morte. São filhos da perversidade!

Não há surpresas! Eles estão fazendo o que sempre fizeram.

Entretanto, hoje, minha contribuição é não ser mais “Evangélico” a fim de poder dizer “Não” com toda a minha alma a essa abominação aos céus que eles praticam, usando e blasfemando contra o nome de Deus — e enganado, usando, explorando, e matando as esperanças de muitos, enquanto criam uma legião de filhos do inferno pior do que eles.

A rainha de Sabá se levantará no juízo com esta geração e a julgará. Pois se em Sodoma e em Gomorra o Evangelho tivesse sido pregado como a essa geração, e se a palavra da profecia tivesse a eles chegado conforme se fez e se faz ouvir nesta geração — eles, os de Sodoma, estariam vivos até os dias de hoje.

Mas esses filhos do engano evangélico serão julgados pelos habitantes de Sodoma e Gomorra; pois os daquelas cidades pecavam em seu próprio nome, mas esses corruptos, pecam contra Deus, usando-Lhe o Nome, e tratando a alma humana como gado sendo levado para o matadouro.

O Juízo sobre eles não tarda!

A tal da Cartilha Evangélica do Voto Ético, que a AEVB divulga hoje, dizendo que foi escrita em 1998, foi escrita antes, por mim em sua quase totalidade. Eles fizeram apenas sutis troca de umas poucas palavras, pois tenho o original comigo — embora eles não digam que em 1998 apenas pegaram o que já existia, e que mudaram umas poucas palavras, e que divulgaram como coisa nova. Ora, de nova nada tem; pois, antes da AEVB existir, pela Vinde eu já havia escrito, publicado e divulgado a tal cartilha.

Além disso, quando o Impeachment do Collor, escrevi um livro chamado “A Bíblia e o Impeachment”, e que versava sobre todos esses temas. Sem falar que em todos os Congressos da Vinde esse era um tema recorrente em minha boca, bem como no Pare & Pense (programa de televisão que tive no ar por mais de 26 anos), e na Revista Vinde. Também sem falar das centenas de falas, de artigos, e de palestras aqui em Brasília (no Congresso) — todas sobre o tema; e isto de 82 pra frente. Além disso, entre os arquivos dos jornais e das televisões em geral (da Globo à demais), e você verá dezenas de textos, entrevistas, e denuncias, feitas por mim, ao esquema do Diabo na Política Evangélica. Sim, a política evangélica é mais do diabo do que qualquer despacho da pior macumba.

O objetivo desses caras é simples: movidos por uma vaidade que se origina num complexo de inferioridade bem “evangélico”, o que eles querem é fama, poder, dinheiro, e acesso à vantagens, que eles dizem que é “para a igreja” (o que já seria desastroso), mas que de fato é apenas para eles — enquanto os evangelotários dizem: “Glória a Deus!”.

Não há nada novo acontecendo. A única mudança é que os Ratons estão soltos na Boca. Sim, agora eles estão soltos... Eles sabem que quando estava na “ativa evangélica” eu era uma montanha no caminho deles. Daí o terem se alegrado tanto com minha tragédia pessoal; e, além disso, terem feito de tudo para me calarem; e, hoje, não podendo, e vendo que o povo me ouve, fazem o que podem para tentar ressuscitar todos os dias os meus pecados mortos, os quais, se humanamente fossem comparados com o que fazem, seriam erros de freira, pois, foram tópicos, e foram parte de um surto rápido (ligado ao meu divórcio em 98), e nunca crônico (durou seis meses), e nunca marcado pela vontade perversa e crônica que marca as ações deles; pois, tinham apenas a ver comigo.

O SENHOR É O JUIZ DESSES FATOS!

E DEUS É VIVO!

ESPERE E VEJA!

Mas eu sou uma voz público-solitária no deserto faz tempo. E quem disser o contrário, eu digo: está mentindo; e é filho da mesma amnésia do inferno!

E haverá uns palhaços que dirão que estou sendo arrogante por estar dizendo isto. Não! Apenas sei como o fiz, porque o fiz, e porque o faço. Quem não entender, espere. Deus mesmo explicará. Eu não tenho que me explicar a ninguém. E nem estou nem aí pro que pensam. Pois se você está chocado com as bobageninhas que sabe, imagine eu, que sei o que ninguém praticamente sabe, exceto os próprios bandidos evangélicos.

Mas como não sou mais “evangélico” — comecei a deixar de ser, conscientemente, em 1994, quando ainda presidia a AEVB — peço a você e a todos que me poupem de opinar. Todavia, pode enviar este meu e-mail para os vampiros da “igreja”. Eles temem a Luz. Embora as trevas que já lhes cegaram os olhos, e caso não venham a se converter, as trevas ainda venham a ser seu próprio cárcere.

Meu irmão, grande juízo já começou; e crescerá a ponto de todos fecharem os olhos e os ouvidos, e dizerem: Como pudemos ser tão cegos?!

Nele, que disse: “O meu reino não é desse mundo”,

Caio.

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